Coisas pequenas, coisas médias e coisas grandes - Momentos de uma cabra assumida

Acordei ás quatro da tarde.

Sou uma gaja prática na maioria das situações mas tenho este defeitozito: Adoro dormir! E pronto.

Gosto de viver, gosto de sorrir, gosto de noites de copos, de noites de estrelas e adoro sentir a balada que se perde pela cidade.

Procuro em corpos estranhos o calor que me falta. Epá, seja isto mau ou bom, vai me fazendo bem, vai me aconchegando os momentos gelados.

Não colecciono amantes por coleccionar, escolho-os a dedo, jogo com eles jogos de sensualidade, sedução. São os jogos que me dão prazer, é o brilho e o desejo nos olhos deles que me faz continuar.

Ás vezes sinto me fria, vazia, perdida.

SO WHAT?

Sou uma gaja e as gajas tem momentos assim. Eu já tive mais. Depois sofri, depois passou-me.

Eu tinha uma coisa chamada alma, que um dia alguém roubou e eu não tive vontade nem força para ir correr mais atrás do ladrão.

É numa boa, porque o que não nos mata fortalece-nos e nesta altura do campeonato o coração já perdeu o mimo e já é feito de aço.

Tenho um grupo de amigas que amo e que como eu, perderam algo que as transformou.

Se somos cabras? Claro! Mas há alguma lei que diga que uma cabra não pode ser feliz?

Então pronto. A vida é minha, o corpo é meu, as amigas são minhas (e são GRANDES!), a noite é nossa.

GET A LIFE, mundo, e deixa de condenar quem procura a felicidade de todos, apenas de um jeito diferente!

E tenho dito!