Ás vezes penso se será normal este desconforto que trago dentro de mim...
Não, não falo do desconforto do corpo, deste que se deve ao facto de trazer dentro de mim o meu amado Guilherme, que não fica quieto durante a noite e não me deixa dormir, nem se deve ao cansaço que agora é tão veloz a chegar, nem mesmo a estas "dores" que doem sem de facto doer.
Este desconforto que carrego é resultado dos medos, produto de situações, de lutas diárias falhadas, de receios infundados (espero eu), de tomadas de decisões ainda indecisas.
Este desconforto que carrego é um temor velado das falhas futuras, de indefinições da minha alma, de incertezas acumuladas.
Convenço-me de que o modo como ajo e como encaro as adversidades são correctos e dou o melhor de mim.
Mas irá o melhor de mim ser suficiente? :S
Um comentário:
Quando eu engravidei da minha filhota andava cheia de receios assim, e sabes o que a minha mãe me disse?
"Permite-te 10 minutos por dia para pensares nessas coisas e não mais." E eu assim fiz, e com o tempo esqueci-me dos dez minutos e deixei de pensar nisso :p
Quando a minha mini nasceu, percebi que me tinha preocupado em vão; a partir do momento em que se é mãe, como que por magia, sabe-se SEMPRE o que fazer ;)
Bjo
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